quarta-feira, 31 de outubro de 2018

EXPERIÊNCIA DE VIDA AO CONHECER O DR


Minas Gerais, Algum Sábado, Nublado, do inicio de 2017.

Após um fim de sexta-feira hidratado por Kaiser e algum tira gosto em família, foi dormir e como de costume e desejo, até a presente data, acordei (Ufaa..). Ao despertar devido a ruído provocado por um caminhão que se movimentava de ré (pipipipippiii), abri um dos olhos, olhei para um lado e depois para o outro, como de costume e objetivo de tentar prever a hipertermia que irei enfrentar durante o dia e até quem acertar na posição da chave de temperatura do chuveiro que irei afrontar, após abrir o segundo olho, levantar-me da cama, tentar um leve e curto alongamento, seguir para o banheiro, abrir a porta, levantar a tampa do vaso, estalar os dedos antes de tentar dominar a minha anaconda tirando ela da posição meio dia para coloca-la sinalizando 6 horas, para assim tentar acertar o jato de pipi, no centro do vaso sanitário.

(risos... – já sei, você deve esta pensando: “homem barbudo falar ‘pipi’ é meio “viadim” ”)

Em fim; o importante é que conseguir dominar o pitelãoooo e não sujar o chão de xixi.

Após a urinação consciente, retirei a única peça de roupa que eventualmente me acompanha durante a noite e foi  em direção ao chuveiro, abrir o registro, deixar que alguns gotículas caíssem sobre o meu dedão do pé que neste momentos se transforma em um termômetro eficiente.

Já limpo da inhaca do dia anterior, enquanto me secava ouvir um grito:

                - Você me leva ali, em Sabará?
                - Bom dia! Respondi prontamente.
                - Leva ou não leva. Gritou a voz novamente.
                 - Em que bairro você quer ir? Perguntei
                - Precisamos sair em dez minutinhos, ok?! Disse a voz.
                - Sem chances, pois ainda nem tomei café. Respondi aos gritos.
                - Precisamos ir o mais rápido possível, pois Dr. Fritz começa a atender em uma hora.

Ao saber que estava sendo solicitado a acompanhar até um médico, me conscientizei da possível enfermidade, abri a porta do banheiro e disse: Só um minutinho, já vamos.


59 MINUTINHOS DEPOIS...

Já dentro do carro e prestes a ligar o motor me pronunciei: Onde fica mesmo?

- Rua Charles Bizzet, 1250 - Rosário II. Respondeu o passageiro desanimado, pois já estávamos atrasados.

Ao aproximar do destino e perceber que estávamos adentrando em uma área aparentemente rural, perguntei novamente onde iriamos e quem era o tal médico, logo, após uma simples explicações, relembrei que este era o famoso médico alemão, Dr. Adolf Fritz, que incorpora na médium Eliane Gonçalves, que ainda criança sentiu o contato com o Dr. Fritz e assim, ao chegar a cidade de Sabará, no final da década de 90 fundou a ‘Instituição Casa de Auxílio e Fraternidade Olhos da Luz’.
Ao me aproximar do local, além de, como de costume, errar o caminho e ser salvo por algum transeunte gente fina, me lembrei  de alguns folhetins e fatos que li sobre o local, tais como:  No início, a fraternidade se instalou em uma simples cabana de madeira e hoje atende pessoas do Brasil e do mundo, que na maioria das vezes vem a procura de cirurgias espirituais, realizadas pelo espírito do Doutor Fritz, através das mãos Eliane, que também conta com a ajuda e auxiliou de dezenas de voluntários, que ajudam uma instituição sem fins lucrativos que abriga também uma escola com cursos profissionalizantes para jovens e adultos.

Ao me aproximar da entrada da instituição, tive que voltar quase um quilometro, pois não havia vaga para estacionar entre carros requintados e alguns modestos, mas sem explicação aparente, a caminha até a entrada foi tranquila e já sensível de uma boa atmosfera.

Como já disse em crônicas anteriores, tenho muito apreço à fé alheia, mas por incrível que pareça, ao adentrar pelo caminho que levava ao salão principal da instituição, sentir uma atmosfera positiva e contagiante, antes mesmo de ouvir elogios ao doutor e comentários de satisfação dos que se afastavam da porta principal.

                - Muito bom. Muito bom. Não vejo a hora de reencontrar Dr. Fritz novamente. Sussurrou uma senhora que andava com dificuldades, pois uma faixa enrolado no joelho, a impedia de caminhar normalmente.

                - Fantástico. Já sinto melhoras. Disse o marido à esposa que o devolvia um sorrido ao companheiro que caminhava com uma faixa enrolada no rosto, tampando um dos olhos.
 Ao deixar meu carona na porta e ver que havia pego uma senha para atendimento, lhe orientei bem baixinho ao ouvido, que tomasse muito cuidado, não deixasse que fizesse cortes em seu corpo e muito menos que lhe enfaixasse, pois não havia necessidade alguma daquilo.

Ao me afastar e inicia a minha saída do salão que naquele momento estava lotado de pessoas sentadas em cadeiras observando um coral à frente, fui abordado tranquilamente por um rapaz que me ofereceu uma senha, a qual prontamente recusei, dei um sorriso de agradecimento, um joinha e disse.
                - Não obrigado, pois só estou acompanhando uma pessoa.

E assim, continuei minha caminhada ao redor da instituição e voltei novamente para a entrada principal para verificar se a consulta já havia acabado, momento este onde o  mesmo rapaz da senha disse: A consulta é rápido, não dói e não machuca.

                - Quer ir eu até quero, mas seria uma falta de respeito, pois não acredito e não tenho fé, sendo assim, só iria para espionar o ambiente.

                - ok, tranquilo. Boa sorte! Respondeu o rapaz sorrindo e me entregando a fixa com a senha 200 e alguma coisa.

Como de costume, não recusei a experiência cultural e assim atravessei o salão, foi até a senhora que orientava os fieis, foi orientado a deixar a minhas coisas em um corredor ao lado e entrar em uma sala de aproximadamente 3 metros quadras, onde sentei entre uma senhora sorridente de cabelos brancos e um senhor negro e alto, que inclusive também parecia estar em uma primeira experiência, pois suava mais que eu, pois observávamos uma porta que abria e fechava em intervalo de segundos, para entrada de pacientes, pois quem controlava a entrada e saída de pessoas, era um homem que utilizava apetrechos de médicos prestes a uma cirurgia (luvas, mascara, touca e jaleco).

Enquanto esperávamos sentados, dois monitores se revezavam entre cantar musicas cristã e orar. Após observar quase dez pessoas entrarem na sala antes de mim (não havia uma ordem de chegada/não entendi o critério para entrada na sala escura), vi um dedinho apontado para mim, momento este onde dei uma leve cotovelada no amigo do lado indicando que era a sua vez, mas não, eu era o próximo.

No dia, eu imaginei que o processo não durou mais que trinta segundos, mas não, entre o dedico da sala escura me chamando e a minha saída no corredor para pegar as minhas coisas e beber um liquido que até hoje eu não sei direito oque era (acho que era água pura mesmo, pois estava em um filtro), não durou mais que dois minutos.

Ao entrar na sala que aparentemente era totalmente escura e que continha aproximadamente umas 15 camas de hospitais e dezenas de pessoas vestida de medico cirurgião, observei que em todas havia um auxiliar vestido de branco e apetrechos de médicos que aparentemente passava instruções até a equipe de aproximadamente 4 pessoas chegasse com o Dr. Fritz.

Antes mesmo de inicia o meu reconhecimento 360 graus do ambiente, fui conduzido à maca e perguntado sobre onde e qual era a minha dor.

                - Como assim, dor? Perguntei inocentemente.

                - Onde você sente dor? O homem me perguntou novamente.

                - No coração, pois sinto muitas saudades de minha mãe. Respondi naturalmente, mas após alguns segundos de silêncio tive a explicação que a dor em questão para cirurgia, é física, logo gritei: O joelho, o joelho, pois em último caso, sem dar para sobreviver.

                - Ok. Respondeu o homem e em seguido seu auxiliar me deu um tapa no peito e disse: Que camisa bonita, em; eu também toço para o Atlético Mineiro. #AquiÉGalo #GaloDoido

Antes de terminar de falar que era galo doido, em questão de segundos, fui mobilizado por quatro pessoas e entre elas surgiu à senhorita Eliane, incorporada de Dr. Fritz para assim, tocar o meu joelho, enfaixa-lo fortemente e rapidamente se afastar sem que ao menos eu conseguisse ve-lo (a).

Ao me levantar e ser conduzido a sair da sala, sentir uma leve dor, que naquele momento imaginei ser de um agulhada que sentir no momento da cirurgia espiritual, mas ao retirar a faixa e não perceber nenhum machucado ou perfuração, sustento a hipótese de ter sido um leve e suave belisco no joelho.





 Obs1: iria colcar alguns dados aqui, mas se interessar pelo assunto é só buscar: DR. FRITZ SABARÁ
Obs2. Aos fieis: Se usei algum termo não adequado para a situação, gentileza disser nos comentários para que eu avalie a possibilidade de trocar a palavra ou termo usado na crônica.
Obs3: Devido ao tempo do acontecimento, pode ser que eu confundir a ordem dos acontecimento, pois ao entrar na sala de espera, tudo acorreu muito rápido.

Claudney Penaforte, outubro de 2018

quinta-feira, 13 de setembro de 2018

GATO CORNO


  (no olho)      (do gato)



Ai eu encontro uma rádio que está tocando os últimos refrãos de uma boa música, logo, mesmo não sendo uma sintonia onde costumo surfar, já satisfeito decido bloquear o meu celular e recoloca-lo no bolso; e assim aguardo outra música do gênero, mas antes mesmo do termino da última palavra da canção que tocava, escuto um grito vindo dos meus fones de ouvido, logo imagino ser alguma interferência de rádio pirada, mensagem marciana ou até uma assombração que resolveu se pronunciar por um meio diferente do usual, masssss... após alguns milésimos de segundos, percebo que é mais uma propaganda política obrigatória na rádio e que  estes são gritos de mais um candidato desesperado por votos que ele precisa para garantir sua continuidade na profissão que lhe dará bons frutos, inclusive um boa aposentadoria; logo, como meus ouvidos não são penico, puxei desesperadamente os fones da minha orelha e prontamente o  desconectei do celular e por segurança e maior alivio, desliguei  o aparelho antes de retirar a bateria e em seguida coloca-lo em um bolso e a bateria no outro.
Ufaa...
- Bom dia!? Respondi um oi me direcionado do outro lado da rua.
- Só se for para você! Respondeu minha amiga otimista.

E assim, como de costume, entre assuntos aleatórios, surge um que provoca gargalhadas.

- Iai, como vai o Chiquinho? Perguntei já sorrindo, pois pelos dele estavam tatuados na blusa preta dela.
            - Adoro ele, mas mesmo assim, as vezes sinto vontade de chama-lo de filho de uma puta.
           - Uai, por quê?  Perguntei, pois até então o tal gato era um Gato.

           - Meu gatinho fez xixi e cocô na cama do meu namorido, antes de fazer xixi no bolo que estava sobre a mesa; que inclusive era parte do meu café da manhã.

            - Sério. Perguntei, já me conscientizando e reafirmando que esse não é um possível e melhor futuro amigo para mim.

            - Não, mentira! Respondeu ela com deboche.
            - Seu namorado deve adorar isso né. Perguntei já aguardando o silêncio.
            - Ele não está nem ai. Respondeu ela gargalhando.

Inclusive, uma amiga minha também tem um gatinho, mas o problema dela é que ele é fujão.
            - Que amiga? Perguntei já esperando um bom causo.

             - O apelido dela é Rata Murcha e o nome do referido felino é Eduardo.

Entre uma fuga e outra, Eduardo saiu de casa e ficou sumido durante uma semana, ressurgindo no sétimo dia durante um dia frio e com sinais de chuva por vir.

- No dia em que Eduardo voltou, minha amiga teve um motivo para ficar feliz e dois para ficar triste, pois Eduardo estava sem qualquer arranhão, mas retornou em companhia de uma companheira gravida; esta que inclusive, segundo relatos de Rata Murcha, nem se quer a olhou nos olhos.

Para piorar, segundo ela, a tal companheira de Eduardo, além de comer igual um ex-prisioneiro de guerra, pariu quatro gatinhos que durante o dia ficavam caladinhos, iguais anjinhos, mas à noite gritavam e miavam igual capetinhas tomando banho de agua benta, pois a sua mãe saia nas madrugadas para desistressar, deixando Eduardo sem saber oque fazer para acalma-los.

Entre umas e outras saída para “desistressar”, Satanoa (apelido dado namoradinha de Eduardo), foi e até hoje não voltou.

- Por sorte, Rata conseguiu doar três gatinhos, sobrando somente um com problemas de locomoção e que hoje lhe faz companhia nas faltas de Eduardo Corno Fujão.

- Que gata safada, em... Disse pausadamente, antes de uma bela gargalhada.





Obs: 51% da estória é verídica.

Relato verídico mas adaptado por mim.

quinta-feira, 6 de setembro de 2018

1º FASE DA COPA DO MUNDO DE 2018


Grandes jogadas.

Perambulando pelos meus trajetos pela capital mineira e pela região metropolitana, observo e escuto suaves reações quanto à seleção brasileira em campo e no campo.

Diferentemente das reações que observei na minha adolescência, poucas ruas foram pintadas de verde amarelo, mas das poucas que vi, são o suficiente para sentir e ate balançar nos ritmos das bandeirinhas que entrelaçavam ruas e becos.

Nosso principal jogador continua caindo, mas encantando e dando motivos para ser amado e odiado durante 90 minutos.

Até o momento, dois jogos me surpreenderam: Argentina vs Nigéria e Alemanha vs Corêa do Sul.

Sim: Quando o jogo não é contra a minha seleção, eu torço para os nossos Hermanos, mas não ao ponto de sofrer, pois ai já é de mais.

Por sorte e brilho do melhor jogador da atualidade, a Argentina abril o placar com um gol do mito Messi e logo em seguida sofreu o empate que perpetuo até o final do jogo que até então tirava mi hermanos ainda na fase de grupos, mas por sorte e provável incentivado psicológico do outro mito, Maradona, Marcos Rojo fez o segundo gol e carimbou o amassado passaporte da Argentina  para as oitavas de finais.

 Já a grande bazuca europeia, responsável por sete tiros certeiros na seleção brasileira na última copa, se transformou em uma garrucha velha e assim como tal, mascou em dois jogos da primeira fase. Em sua estreia na capo 2018, nos proporcionou um jogo histórico contra mi hermanos latinos mexicanos que saíram vencedores e empolgados para uma posterior derrota para Suécia, mas classificação para as oitavas de finais contra o Brasil.

Os alemães venceram a Suécia por 2 a 1, mas perderam para los sul coreanos por 2 a 0 em um jogo histórico, pois a atual campeão mundial caiu facilmente, mesmo sendo o gigante a ser batido e temido.

Quanto à seleção brasileira? Por enquanto não encantou, mas despertou esperanças nos otimistas de plantão.

Quando o assunto é futebol tenho dois sonhos/esperanças que coloco em minha lista de cem motivos para sorrir antes de morrer.

Meu querido Atlético Mineiro devolver os 6 gols para o terceiro time mais importante de Minas e celebrar a conquista de um país africano ser Campeão da Copa do Mundo.

#GaloDoido #AquiÉGalo #Brasil



quarta-feira, 27 de junho de 2018

MEU CARRINHO DE SUPERMERCADO


Futuro Fora Da Lei.



Quase todo ser vivo tem em sua lista de coisas a serem feitas antes de morrer, objetivos a serem conquistados e até fetiches a serem consumados; outrora eu, sem muitos planos ou sonhos longe de serem alcançados após um cansativo dia a procura de emprego, ha alguns anos, caminhava tranquilamente por um das vias pública da capital mineira e ao passar por uma esquila da cidade, parei frente a faixa de pedestre para esperar o sinal verde e ao olhar para o lado direito, há alguns centímetros de onde estava, percebi que minha única companhia naquele momento era um carrinho de supermercado, abandonado.

Durante alguns segundos nos encaramos sem qualquer sentido ou objetivo, mas em um certo momento veio me o sentimento de adoção e assim resolvi toca-lo para assim continuarmos juntos nossa jornada, mas antes que eu o colocasse em movimento ouvi uma voz vindo em minha direção:

“Largaaa... Éééé, meu!”

Gritou o morador de rua revoltado, pois imaginava que estava prestes a perde o fruto de seu provável roubo.

Já frente a frente comigo, não satisfeito por perceber que eu desistira dos 100 anos de perdão, o inquilino das ruas resolveu orientar o seu melhor amigo a acariciar as minhas canelas.

“Pega ele, Totó. Pega vai.” 

Ao observar a situação e já preocupado por estarmos chamando a atenção de outros transeuntes, simulei desistência e medo do coitado e frágil cãozinho que caminhava vagarosamente em minha direção, pois, aparentemente, se continha para preservar as forças que ainda tinha para seguir sua jornada até a doação ou lixeira mais próxima.



“Totó preguiçoso. Pega ele maldito, cachorro.” resmungou o apreciador das vias públicas.

Desculpe e tchau. Respondi e prontamente comecei a me distanciar e lamentar o porquê de não ter brigado por aquele carrinho que até hoje, não acredito ser daquele habitante das veredas belorizontinas.

Atualmente acumulo varias tentativas VERIDICAS de apropriação indevida deste veiculo que ainda me atrair. Sempre que vejo algum abandonado nas ruas ou até alguns metros de mendigos e moradores de rua, prontamente elaboro um plano nos moldes KGB e CIA, mas quando resolvo executar o plano sou contido pela companheira, amigo ou transeunte que me questiona e faz varias perguntas do porque estou com olhares fixados em um carrinho de carregar compras, logo isso me incentiva a achar defeitos na minha caça que, quase sempre, esta faltando alguma roda, envelhecida por ferrugem e até carregado com matérias antes recicláveis.

Minha última tentativa foi colocar um no porta malas do meu carro, mas infelizmente não obtive sucesso, pois não coube.

O que farei caso persista neste objetivo incomum? Não sei! Talvez o pendure na sala da minha casa, o transforme em churrasqueira, o estacione no meu jardim (mais aceitável/amável) e o carregue de plantas e flores ou até quem sabe, somente faremos um passeio no parque antes de devolve-lo ao seu habitar natural.

Sobre hoje? Foi ao supermercado comprar duas latinhas de cerveja e perambulamos pelos corredores durante vinte e dois aproveitáveis minutos, onde o expliquei pela milésima vez que meu fetiche é por carrinhos de supermercado de metal e que estejam abandonados e/ou já roubados.

Obs: Inventei parte da história e estou me controlando, mas a possível futura apropriação indevida ainda é um plano a ser executado a qualquer momento.



Quando conseguir ou se conseguir, eu conto aqui!

Abraço e até mais.

Vai lá no meu canal no youtube e dá aquela laikada, inscreva-se e curta as presentes e futuras postagem de entrevistas.

#HojeÀNOITEcomClaudineyPenaforte #HANcomClaudineyPenaforte

quinta-feira, 24 de maio de 2018

HOJE ÀNOTE

com Claudiney Penaforte



Sei que muitos já estão se perguntando:

“Claudiney mal lançou o livro e já esta lançando um canal no youtube”
“De entrevistas?”
“De novo talk Show”


Sim estou lançando o meu querido projeto de um talk show, onde pretendo entrevistar varias pessoas de diferentes gêneros, ideias, sugestões e habilidades.

Planejado em 2014 e só agora executado em 2018, meu talk show não será muito além do que já existe, mesmo porque, até o presente momento eu não vejo um formato de bate papo que oferece um enquadramento e receptividade melhor que o formato americano; sim, americano. Logo eu que gosto do novo e critico formulas prontas que tanto copiamos dos americanos.

Por enquanto é oque eu tenho para hoje; um entrevistado ao meu lado, duas canecas com a logo do programa, traje padrão e algumas piadas de fim de noite.

Minha paixão como espectador pelo talk show começou ao ver o gordo mais querido do Brasil fazer suas piadas e emitir opiniões durante as minhas madrugadas ao ponto de ter noites onde eu lutava contra o sono só para ver o querido José Eugênio Soares mandar o último beijo.

Jó Soares é e será uma grande inspiração artística, mas as duas pessoas responsáveis por criar um sonho de um dia ter um programa de entrevista do gênero, foram Johnny Carson e David Letterman.
Quanto ao nome ‘Hoje ÀNOITE’ é a tradução simples da palavra inglesa ‘Tonight’ de’ The Tonight Show Starring Johnny Carson’.

Já gravei oito bate papos, onde somente dois foram durante o dia. Será porque, em?

Esta semana foi postada à primeira entrevista, na qual converso com o artista Mineirinho das Gerais, homem simples e de boa prosa.


Mineirinho das Gerais me ensinou que para ser ouvido enquanto tocar uma boa música, nem sempre o violão precisa este afinado.

Espero que gostem das entrevistas.

Breve contarei com a voz do meu parceiro José Cláudio.

A todos uma ótima noite!!!

SUGESTÃO DE ENTREVISTADOS? DEIXE NOS COMENTÁRIOS.

Hoje ÀNOITE, toda terça-feira às 23 horas
https://www.youtube.com/channel/UCDRdVEfmF28WOwRwdEkL9iA/videos?disable_polymer=1








DOCE & SANGUE


M1ªnha pr1ªmeira obra literár1ªa.

Para um autor iniciante, imagino que fui bem recepcionado pelo “mercado” editorial, pois ainda no primeiro mês de vendas da minha primeira obra literária impressa, consegui esparramar por Belo Horizonte todos os cem exemplares impressos antes mesmo do lançamento para os meus amigos íntimos e na minha cidade natal, sendo assim, espero ainda mais vendas e criticas do mesmo.

Após vários orçamentos e pesquisa consegui a impressão a um custo razoável e assim vender o exemplar ao preço que planejava desde o início; e assim a 20 reais a unidade, vendi e pretendo vender mais, seja para os leitores assíduos ou para os potenciais consumidos da arte.

Muitos me questionaram sobre o porquê resolvi laça-lo sem selo de editora.

Entrei em contato com algumas editoras, estas que inclusive me fizeram boas propostas, mas, infelizmente, por não ter o investimento financeiro necessário solicitado por elas, tive que recusar, mas fiz o possível para que as portas mantivessem abertas para um possível futuro lançamento do meu livro com algum selo editorial.

Agradeço a cada um que adquiriu um exemplar de Doce&Sangue, principalmente os que me deram o retorno quanto a qualidade e fluidez da leitura do livro.

Minha gratidão e compromisso de um continuação de Doce&Sangue, que inclusive já esta a caminho e previsto para o primeiro trimestre do próximo ano.

Agradeço também a queria senhorita que revisou o meu livro, Caroline Seco Pereira Queiroz, por sua paciência e compreensão de minhas ideias e ao grande artista, Saulo Amaro Pontes, que criou a capa, contracapa e ilustrou o meu livro.



10 CURIOSIDADES QUANTO A ELABORAÇÃO, FORMATAÇÃO E CONSTRUÇÃO DAS HISTÓRIAS DE DOCE&SANGUE:


1           10 - Até a pagina 110 o livro Doce&Sangue se chamava “De Hum; Há Dez”;


09 - 40 paginas de Doce&Sangue foram deletadas, pois estavam deixando o enredo confuso;

08 - O livro Doce&Sangue iria começar dentro de um hospital em Caeté, onde um filho observa a mãe sobre a maca de um CTI, observa o ponteiro de um relógio congelar em nove segundos de uma contagem até dez, pois estava muito nervoso;

07 - Ao longo do livro e percebível varias homenagens a minha mãe através de nomes de ruas e escolas. Maria Margarida Penaforte;

06 - Doce&Sangue foi escrito ao som de Chopin (The Best of Chopin);

05 - Há páginas no livro que para serem criadas, foi necessário ler vários artigos e até livro sobre o personagem real, para que eu pudesse criar a personalidade e o ambiente adequado na história;
04 - Antes do lançamento de Doce&Sangue eu tentei gravar uma entrevista com o padre responsável pela Paróquia Sagrado Coração de Jesus, apontando seu ponto de vista sobre a personalidade do Padre Vivas (Que bom que não deu certo, pois nada a ver...afff);

03 - A maioria dos cenários descritos no livro foram criados a partir de visitas e observância de detalhes in loco; menos o Distrito de Cocais, que ainda não conheço pessoalmente;

02 - Vários personagens mortos no livro, realmente foram e até fizeram a referida crueldade citada em Doce&Sangue, a exemplos de Felix e o serial killer morto na oficina;

01 - Até então, Doce&Sangue é o primeiro livro de uma trilogia.




BREVE FAREI UM VÍDEO COM MAIS CURIOSIDADES A RESPEITO DA OBRA.



Obrigado!


A obra esta disponível para compra nos formatos:

DIGITAL

IMPRESSO

quinta-feira, 5 de abril de 2018

'CHAMANDO NA SETA'

Nádegas a 120 km


Geralmente eu só compartilho as minhas histórias mirabolantes com os amigos mais próximos e familiares, para assim evitar ser tachado como “o homem que gosta de contar historias de pescador”, mas desta semana é muito grande e farta e assim merece ser compartilhada com a vocês2.


Imagino que quase todo motorista jovem já foi “chamado na seta”, seja por um amigo engraçadinho ou por um cidadão amante/corno da velocidade. Eu já fui chamado para um “pega/racha” varias vezes, mas nunca aceitei, pois além de achar uma idiotice e uma ação muito perigosa e ilegal as chances de dar “merda” são muitas, mas, infelizmente, na última noite não tive como não aceitar, pois estava EU dirigindo nos primeiros minutos da madrugada, quando ao passar por uma lombada, como quase sempre eu faço reduzir a velocidade do meu veiculo, olhei no retrovisor e percebi que a minha esquerda vinha uma motociclista, aparentemente bonita e elegante, envolvida por uma calça legging cinza e cabelos castanho longos que seguiam a direção do vento, ao emparelhar sua moto na lateral do meu carro ela olhou para o elegante motorista que navegava sozinho naquela madruga, imagino eu, encantada por um espinha de estimação que há dias insiste em se destaca no minha bochecha esquerda ou pelo bom rock n roll que estava ouvindo a um altura percebível, e em seguida ela deu uma forte acelerada, mas antes de se distanciar, a danadinha levantou o bumbum e suavemente movimentou as nádegas rapidamente para direita e para esquerda... lentamente para direita e para esquerda ... e novamente rapidamente para direita e para esquerda, logooo imaginei.

“Não acredito que esta mulher esta me chamando na seta com bunda.”

“Oh my god.”

“I love you beautiful nádegas“

“Oh no”
“Oh sim?”

Prontamente não resistir a tentação e aceitei o “desafio”, logo o ponteiro que já estava em cinquenta quilômetros por hora chegou aos sessenta e em seguida esbarrou nos oitenta.

Por alguns segundos consegui manter uma boa distância, mas sem explicação, pois a motoca dela não parecia potente, a danadinha acelerou de uma tal maneira que parecia um flecha, e assim comecei a perceber que quanto mais eu acelerava mais a “dama da noite” distanciava, ao ponto que, quanto cheguei próximo dos cem por hora ela já estava sumindo do meu ponto de vista, momento este onde eu, além de relembrar que a poucos minutos quase havia atropelado um cavalo que desfilava tranquilamente no meio da pista,  percebi que tudo aquilo era desnecessário pois um simples print mental da “seta” para la e para ca já era o suficiente para, se eu tivesse insonia antes de tormir, substituir as contagem de carneirinhos pulando cerca por nádegas pulando...
Boa noite a todos.

Ah... Quanto ao lançamento do meu livro que estava prevista para o final do de março, infelizemente tive que adiar para primeira quinzena de abril, pois ainda tinha esperança de chegar a um acordo com um editora, mas infelizemente não consegui, sendo assim, o livro será lançado sem selo e independente mesmo.

Impresso por demanda e vendido por mim.

Aos que ainda não estão na lista de pedido do meu livro Doce&Sangue e querem comprar um exemplar, gentileza entrar em contato via whatsaap ou rede social.

Grato!

Abraço.

Minas Gerais, uma das Madrugadas da 1ª semana de abril de 2018.

2:01 am

( Obs: Por enquanto, crônica sem edição)




























quinta-feira, 22 de fevereiro de 2018

MORTE, TALVEZ!










ClaudineyPenaforte |8:55 am
Capital Mineira, quinta-feira, 22 de fevereiro de 2018.


Hoje estava sendo aquele dia de verão tranquilo, suave, banhado por uma garoa que tenta limpar as ruas e matar a sede das plantas.  Já no lado de fora da minha toca, enquanto os pingos da chuva enxáguam as telhas da minha varanda seus chiados entraram no meu ouvido para assim me acordar, logo, abri um dos olhos, levantei cambaleando, fui em direção a cozinha, coloquei a água para ferver, coei o café sem qualquer pressa, tomei um xícara bem cheia deste delicioso liquido sagrado e em seguida me arrumei, peguei a minha bolsa, a chave do carro, liguei o motor, libertei uma breve flatulência e em seguida acelerei em direção ao meu trabalho, mas antes parei próximo a estação de metrô, pois a temperatura e condições climáticas, como quase sempre acontece, “obriga” o belo-horizontino a ir a padaria, trabalhar, ou/e ir a escola de carro, para assim embaralhar o já caótico trânsito da capital mineira, logo, parei o meu carro, desliguei os motores, tossi (sem abafa-lo com a mão), abri a porta do carro, sai do carango, mas antes mesmo de trancar a porta, e assim seguir a outra metade do caminho de transporte coletivo, fui surpreendido por um homem, aparentemente de 1.75 de altura e advogado , que a poucos metros da frente do meu veiculo, fez que foi, cambaleou e tropeçou no próprio pé para em seguida bater a cabeça fortemente no chão e naquela mesma hora desmaiar.

- PUTA QUEL PARIUU... Gritei assustado, mas tive que me conter, pois aquele senhor não era um bêbado que acabava de ser apagado pelo álcool.

Confesso que, por alguns milésimos de segundos, imaginei que o motivo daquelas trocas de pernas fora por efeito de algum liquido que também degusto, mas prontamente percebi a seriedade da situação, olhei para o lado, para ver se alguém poderia me ajudar, mas mesmo não encontrando ninguém próximo, corri em direção ao homem, ajeitei seu corpo no canto da rua, levantei sua cabeça e comecei a observar suas reações, que naquela hora se limitava a abrir a boca e estufar o peito, logo, perguntei por seu nome varias vezes, mas como não foi respondido, peguei seu telefone, ao perceber que este não tinha senha de desbloqueio tentei achar alguém na lista, mas infelizmente não consegui e tive que me conter com o envio de um simples “oi” para o whatsaap de um homem que acabava de enviar um texto que não tive tempo nem frieza para ler.

Ainda deitado no chão com a camisa e calça molhada pela enxurrada da chuva que corria no canto da rua, o homem perdeu os batimentos cardíacos e estufou o peito ainda mais, logo falei para o homem que vinha em minha direção gritando que estava ligando para o SAMU:

- Não esta respirando, será que morreu?

Prontamente um outro cidadão que acompanhava a situação gritou: “Morreu, Morreu”

Ao ouvir o grito que o homem que eu estava ajoelhado ao seu lado tinha morrido, quase entrei em desespero, mas me contive e comecei a fazer massagens cardíacas em seu peito antes de partir para a respiração boca a boca que felizmente não foi necessária, pois na 8º massagem cardíaca o senhor voltou a respirar normalmente.

Quando percebi que a tensão já havia passado, perguntei o nome dele, mas não foi respondido, pois ele começou dar sinais de confusão e logo a insistir que precisava se levantar e seguir rumo ao seu trabalho, mas o contive e, enquanto o cidadão que estava ao telefone relatava ao serviço de urgência que os ânimos estavam acirrados, comecei relatar o ocorrido ao enfermo e a sugerir que procurasse um o médico o mais breve possível, pois deus sinais de ataque cardíaco, infarto e em um certo momento parou de respirar.

Ao nos levantar foi surpreso por uma pergunta se morava na cidade de Caeté, logo estranhei, pois como um homem que nunca vi e que estava a beira da morte já se encontrava lúcido e adivinha minha cidade, mas logo este me relatou que leu a placa do meu carro e relembrou que também era caeteense e que já foi integrante de uma banda quando morava na cidade.

E assim, como um profissional da saúde, o fiz mil perguntas sobre seu histórico de enfermidade e antes que começasse a novamente o orientar que fosse a um hospital, ele perguntou o meu nome varias vezes e sinalizou que ia voltar para casa sozinho, pois morava no quarteirão ao lado.

Adeus, vá a um hospital hoje ainda, gritei enquanto o observava caminhar, pois ainda tinha duvida se ele estava bem.

E assim continuei meu destino, mas antes de chegar ao trabalho veio à mente mais orientações e perguntas que deviria fazer ao senhor, tal como:

“Quando chegar em casa, terá alguém para relatar o ocorrido?”

Que o seu Deus lhe de força e o proteja!

Obs: Isso realmente aconteceu e elaborei esse texto ainda dentro do metrô.