quinta-feira, 5 de janeiro de 2017

O TIM-TIM DAS PRIMEIRAS 48 HORAS DE 2017 NO BRASIL

EM BUSCA DE UM FELIZ ANO NOVO

As primeiras horas de 2017 começaram com banhos de sangue no Brasil.


Em Campinas (SP), um homem consumido pela raiva da ex-mulher, invadiu uma festa de confraternização de fim de ano e matou 12 pessoas, incluindo a ex-esposa e o filho que tinha com ela, e em seguida suicidou.  Além de uma carta e de vários áudios pedindo perdão “pelos transtornos”, o assassino, Sidnei Ramis de Araújo, deixou também um diário, com vários relatos sobre a convivência que tinha com a ex. Nas 44 páginas do caderno, que começou a ser escrito em 2012, o atirador relata brigas judiciais com a ex, e já sinalizava suas intenções covardes.

Já em Manaus, uma rebelião no Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj), deixou 56 detentos mortos e 112 fugitivos. O massacre começou na tarde do primeiro dia do ano, e a situação só foi controlada após 17 horas. Segundo o secretário de Segurança Pública, Sérgio Fontes, o motivo do massacre foi a briga entre as facções criminosas Primeiro Comando da Capital (PCC), originária de São Paulo, e a Família do Norte, do Amazonas. Há informações que indicam que, apesar da maioria dos mortos pertencerem ao PCC, grande parte das vitimas não eram filiadas a nenhuma facção. (12 guardas prisionais foram feitos reféns, mas foram liberados sem ferimentos)

Vendo declarações sobre o conflito e fácil perceber que, as autoridades deixaram os presos se entenderem até que os ânimos se acalmassem, evitando assim a invasão e consequentemente um massacre semelhante ao que ocorreu no Carandiru em 1992, no qual 111 presos foram assassinados pelas tropas da Polícia.

Para completar o desfecho, o governador do Estado do Amazonas, José Melo (Pros), disse em entrevista à Rádio CBN, que “não tinha nenhum santo” entre os 56 mortos no Compaj.

O argumento que 'bandido bom é bandido morto' na atual situação que vivemos, até que é negociável o que não pode e um governador tentar justificar a incompetência do estado com argumentos do gênero. Inclusive, senhor governador, o Estado Islâmico pensa igualzinho ao senhor.

A pra finalizar o enxague de notícias sanguinárias, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) divulgou o balanço dos acidentes nas estradas no feriadão de fim de ano. Apesar da queda no numero de mortos, ainda assim, dos 2.769 acidentes em rodovias federais entre 23 de dezembro de 2016 e 1º de janeiro de 2017, 2.868 felizardos tiveram apenas ‘aranhões’ já 225 não tiveram a mesma sorte, e assim suas famílias terão que convier com a dor da perda, sonhos de estradas duplicadas, e esperança que nossos condutores tenham mais responsabilidade a partir de amanhã, quando pegarem suas armas movidas a petróleo.


VAMOS TENTAR DE NOVO?

Feliz Ano Novo!!!


A todos nos muitas Paz, Saúde, Esperança, Compaixão, Segurança e Fé.



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