Nádegas a 120 km
Geralmente
eu só compartilho as minhas histórias mirabolantes com os amigos mais próximos
e familiares, para assim evitar ser tachado como “o homem que gosta de contar
historias de pescador”, mas desta semana é muito grande e farta e assim merece
ser compartilhada com a vocês2.
Imagino
que quase todo motorista jovem já foi “chamado na seta”, seja por um amigo
engraçadinho ou por um cidadão amante/corno da velocidade. Eu já fui chamado
para um “pega/racha” varias vezes, mas nunca aceitei, pois além de achar uma
idiotice e uma ação muito perigosa e ilegal as chances de dar “merda” são
muitas, mas, infelizmente, na última noite não tive como não aceitar, pois
estava EU dirigindo nos primeiros minutos da madrugada, quando ao passar por
uma lombada, como quase sempre eu faço reduzir a velocidade do meu veiculo,
olhei no retrovisor e percebi que a minha esquerda vinha uma motociclista,
aparentemente bonita e elegante, envolvida por uma calça legging cinza e
cabelos castanho longos que seguiam a direção do vento, ao emparelhar sua moto
na lateral do meu carro ela olhou para o elegante motorista que navegava
sozinho naquela madruga, imagino eu, encantada por um espinha de estimação que
há dias insiste em se destaca no minha bochecha esquerda ou pelo bom rock n
roll que estava ouvindo a um altura percebível, e em seguida ela deu uma forte
acelerada, mas antes de se distanciar, a danadinha levantou o bumbum e suavemente movimentou as nádegas rapidamente para direita e para esquerda...
lentamente para direita e para esquerda ... e novamente rapidamente para
direita e para esquerda, logooo imaginei.
“Não
acredito que esta mulher esta me chamando na seta com bunda.”
“Oh my god.”
“I love you beautiful
nádegas“
“Oh
no”
“Oh
sim?”
Prontamente
não resistir a tentação e aceitei o “desafio”, logo o ponteiro que já estava em
cinquenta quilômetros por hora chegou aos sessenta e em seguida esbarrou nos
oitenta.
Por
alguns segundos consegui manter uma boa distância, mas sem explicação, pois a
motoca dela não parecia potente, a danadinha acelerou de uma tal maneira que
parecia um flecha, e assim comecei a perceber que quanto mais eu acelerava mais
a “dama da noite” distanciava, ao ponto que, quanto cheguei próximo dos cem por
hora ela já estava sumindo do meu ponto de vista, momento este onde eu, além de
relembrar que a poucos minutos quase havia atropelado um cavalo que desfilava tranquilamente
no meio da pista, percebi que tudo
aquilo era desnecessário pois um simples print mental da “seta” para la e para
ca já era o suficiente para, se eu tivesse insonia antes de tormir, substituir
as contagem de carneirinhos pulando cerca por nádegas pulando...
Boa
noite a todos.
Ah...
Quanto ao lançamento do meu livro que estava prevista para o final do de março,
infelizemente tive que adiar para primeira quinzena de abril, pois ainda tinha
esperança de chegar a um acordo com um editora, mas infelizemente não consegui,
sendo assim, o livro será lançado sem selo e independente mesmo.
Impresso
por demanda e vendido por mim.
Aos
que ainda não estão na lista de pedido do meu livro Doce&Sangue e querem
comprar um exemplar, gentileza entrar em contato via whatsaap ou rede social.
Grato!
Abraço.
Minas
Gerais, uma das Madrugadas da 1ª semana de abril de 2018.
2:01
am
(
Obs: Por enquanto, crônica sem edição)